O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Se se sentia abandonada por sua mãe, seu trabalho será nunca abandonar a si mesma

Sente que sua mãe não a acolheu, consolou e apoiou o suficiente? Esse texto de Maureen Murdock leva essa experiência difícil a outro patamar de compreensão e sugere como lidar com isso de forma amorosa e regenerativa. Como nós duas, Maureen Murdock é estudiosa de Joseph Campbell e publicou em 1990 o excelente The Heroine’s Journey: Woman’s Quest for Wholeness a respeito da jornada da heroína.

“Se sua mãe nunca te consolou, provavelmente será difícil que encontre um verdadeiro consolo para o coração nas relações que estabeleças com outras pessoas.

Teu trabalho será criar esse sentido de consolo para o coração dentro de si mesma.

Se sua mãe nunca se compadeceu de você, provavelmente terá pouca paciência com suas próprias falhas, assim como com as dos outros.

Teu trabalho será observar a alguém que pratique a compaixão, e praticá-la você própria.

Se sua mãe silenciava sua própria criatividade, seu trabalho será dar voz a cada impulso criativo que se apresente.
Pinta, escreve poesia, toca o tambor, cuida das plantas, cozinha e dança.

Se sua mãe desprezava ou rejeitava seu próprio corpo como mulher, seu trabalho é abraçar e honrar o teu corpo e a tua sexualidade.

Se se sentia abandonada por tua mãe pela razão que fosse, seu trabalho será escutar a teus próprios sentimentos e nunca abandonar a si mesma.

Para que possamos curar a profunda ferida da nossa natureza feminina, é importante que você aceite a sua mãe, compreendendo que talvez ela também tenha recebido pouco… e que você mesma se torne uma boa mãe – assumindo a tarefa de ser maternal consigo mesma.”

Maureen Murdock

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