O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Trabalhando com a Sombra nos Círculos de Mulheres

No livro Círculos de Mulheres – as novas irmandades falamos sobre as Sombras do Feminino. Segue um pequeno texto.

(…) os círculos de mulheres, as redes e os coletivos feministas são um dos melhores lugares para tomar consciência, trabalhar e transmutar nossa sombra feminina coletiva, mudando assim nosso sistema de crenças.
Algumas de nossas entrevistadas contam como costumam trabalhar quando a sombra acontece em seus círculos.
Patrícia Pinna fala da importância de usar os recursos artísticos para encarar a sombra:

Quando você trabalha com recursos artísticos, sai do caminho de se sentir vítima, para de projetar no outro e vê que o melhor ou pior está em você mesma. Reconhecemos que deuses e demônios estão no mundo e estão na gente. […] quando você trabalha trazendo a sombra para você, sem projetar, pode vê-la como parte da vida e que ela não precisa ser uma coisa necessariamente ruim, que vai atrapalhá-lo. Pode reconhecer que, para ter a luz, você precisa trazer o escuro para destacar a luz! Se você tem essa visão do conjunto, dá um lugar e uma dignidade para a sombra; ela não precisa ser vivida como se você fosse vítima ou vilão.

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