Mais príncipes, noivas e casamentos – reais ou não
Quando a linda noiva entra na igreja levada pelo pai e é “dada” ao marido, esse simbólico momento deixa claro que é feita uma doação. Algo é dado por alguém para alguém. Esse Algo é ela, a noiva.
Foi assim, como instrumento de posse, que essa instituição começou. Antes a noiva era dada a homens que favorecessem a família e/ou o pai dela: que fossem ricos, poderosos, com os mesmos interesses políticos, etc.
O príncipe encantado demorou para aparecer nesse lance. Séculos, na verdade.
A figura do príncipe encantado com corpo humano e associado ao casamento só aconteceu bem lá para frente, graças aos contos de fadas, à literatura, depois ao Disney e às comedias românticas.
Agora ele existe no nosso imaginário, onde não faz muito bem para nós.
Mas não existe apenas lá!
Acredito que ele existe mesmo, como as fadas existem mesmo – se a gente souber como olhar.
As leituras dos contos de fadas e dos mitos, os insights, a ampliação de consciência, as terapias, as fadas madrinhas e um pouco de sorte ajudam a mostrar onde eles estão, e do jeito humano em que estão. Jeito imperfeito, mas com algo de encantado mesmo assim.
Quando se descobrem desse jeito, uma mulher e um homem geralmente se apaixonam.
E às vezes eles têm vontade de fazer uma coisa muito simbólica chamada casamento para honrar, marcar e celebrar a alegria de terem encontrado o amor, desejando e fazendo votos para que isso continue.
Do jeito que é humanamente possível, se for possível, pelo tempo que for possível – ainda que seja eterno só enquanto dure.