O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

A doença me fez cuidar de mim, até do ponto de vista do feminino

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Pouco tempo atrás, descobri que tenho uma doença no fígado, e isso se fez no momento em que eu estava para fora, onde estava acontecendo profissionalmente. E isso me obrigou a ir para dentro e cuidar das minhas células, das minhas proteínas, das minhas enzimas. Tudo começou no corpo, se espiritualizou, se almou, dançou e voltou para o corpo, na essência mais básica, na célula, na molécula. Então eu dei a volta, voltei e acho que adquiri uma essência muito forte. E, ao mesmo tempo, essa doença me fez cuidar de mim, até do ponto de vista do feminino mesmo. Eu tive que cuidar do meu feminino. E eu estou muito feliz, porque eu me sinto mais bonita, me sinto mais feminina. Uma ressurreição? É, são ciclos. Mas numa espiral. Pode ser descendente ou ascendente. Segundo James Hillman, não é subir para a luz, é aprofundar. Aprofundar.

Depoimento de Ana Figueiredo em 2006. 

NOTA: Ela continua bem até hoje

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