Ana Figueiredo fala sobre sua conexão com o feminino sagrado em trecho de nosso livro
Fala da Ana Figueiredo:
– “Em Florença, tive duas experiências. Entrei na Basílica de São Pedro e sabia exatamente onde estava a Pietá. Foi maravilhoso! Aquilo é cristianismo, aquela mulher, aquela mãe de todos nós, aquela menina. Foi fantástico, arrebatador! Em Florença, entrei na Catedral (Duomo).
E lá tinha uma escadinha que descia para um lugar chamado Mandrágora. Eram as ruínas de uma capela ancestral, um templo pré‑cristão. Era gruta dentro da terra, e tinha uma escultura de uma deusa que em nada se assemelhava ao gestual de uma santa cristã. Tudo isso embaixo daquela catedral imensa, toda de mármore, linda! Chorei. Ali, eu me emocionei.
Então, a Itália foi, para mim, uma conexão com a minha cristandade, através do feminino. Então você vê que você desce, desce, desce e aglutina, desce, desce, desce e aglutina.”
pg 92 de O feminino e o sagrado – mulheres na jornada do herói, Ed Ágora