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Filme Grande Hotel Budapeste: humor, aventura, farsa e conto de fada

Se a gente entra no clima meio farsa, meio comédia e meio conto de fada deste filme, somos transportados para outro mundo – que ao mesmo tempo tem muito deste aqui, como todas as historias de fadas. Este outro mundo é o Grande Hotel Budapeste, situado num imaginário país europeu, em 1932.
Zero é mensageiro do hotel comandado por Gustave H. (Ralph Fiennes) um esperto sedutor com preferência por velhas milionárias, as quais trata com romantismo à moda antiga. Quando uma delas morre deixando-lhe de herança um valioso quadro, Gustave e Zero compram uma briga com o filho nazista. O que acontece então é narrado anos depois por um dos protagonistas, mas não vou contar para não estragar o prazer de ver o filme.
E é um grande prazer mesmo; não à toa o filme ganhou o Festival de Berlim. Tem o sabor delicioso da Europa elegante, culta, irônica, que cultiva o prazer da vida (o joie de vivre) da mesa à cama. Mostra este lado luminoso da Europa e também seu lado sombrio de intolerância que a levou ao nazismo.
O diretor Wes Anderson inspirou-se na obra e na própria figura do escritor judeu austríaco Stephan Zweig que, com a ascensão do nazismo, refugiou-se no Brasil. Zweig cometeu suicídio em Petrópolis, e se quiser saber mais sua história está em outro bom filme, Cinzas no Paraíso.
Enfim, é uma aventura com ação, sedução, humor, cenários e personagens que valem a pena para deixar para trás por alguns momentos as tristezas e decepções, inclusive do futebol…
post de Bia Del Picchia 


1 comentário

  1. Anônimo disse:

    Um filme tocante, sem perder o humor.Aborda vários temas inclusive o romantismo e a pureza do amor.
    Kátia Vieira

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