O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Indicação de livro: Meio sol amarelo


A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie dispensa apresentações. Escreveu 3 romances super premiados, traduzidos para inúmeros idiomas e vendidos para quase o mundo todo, 1 livro de contos, 2 pequenos livros baseados em suas TED Talks, que estão entre as mais vistas de todas, um outro pequeno manual – “Para criar crianças feministas” e um livro lançado recentemente sobre o luto, após a morte do pai. Li o livro dela “Americanah”, não agora nessa jornada pela escrita de mulheres africanas, mas seis anos atrás. Gostei tanto, mas tanto que comprei seus outro dois romances, “Hibisco Roxo” e “Meio sol amarelo”. Li o primeiro logo depois de ler “Americanah”. Gostei muito também, mas ele é muito forte, doído, me impactou bastante e deixei “Meio sol amarelo” para lá. Sabia que era sobre a guerra civil na Nigéria a partir da fundação da Biafra e não quis entrar nesse tema. Fui ler agora, vivendo essa prazerosa aventura literária. Amei! É um livro grande, tem 500 páginas, mas que a gente lê rápido, porque não dá vontade de parar. Foi o livro vencedor do National Book Critics Circle Award e do Orange Prize de ficção 2007. O livro é muito, muito bom, mas trata de situações terríveis, mas como ela mesmo fala no final do livro, não podem se esquecidas, talvez para tentarmos não as repetir! Companhia da Letras

Segue a sinopse: Em meio à guerra fratricida que dividiu a Nigéria com a malograda tentativa de fundação do estado independente de Biafra, um grupo de pessoas busca provar a si mesmas e ao mundo que é capaz não só de sobreviver, mas também de resguardar seus sonhos e sua integridade moral. Garoto de aldeia, Ugwu procura se ajustar a uma realidade em rápida transformação. Olanna é uma moça da alta sociedade que se torna professora universitária e vive com Odenigbo, que abraça a causa revolucionária. Jornalista com ambição de se tornar escritor, Richard se apaixona pela irmã de Olanna, Kainene, figura esquiva, que reage com pragmatismo ao desmoronamento da nação. Baseado em fatos reais transcorridos na década de 1960, este romance da premiada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vai além do mero relato, transformando- se em um grandioso painel sobre indivíduos vivendo em tempos de exceção, um livro que a crítica internacional aproxima de V. S. Naipaul, Chinua Achebe e Nadine Gordimer.

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