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Indicação de livros: Pandora e A paciente silenciosa


Esses dois livros, Pandora de Susan Stokes-Chapman, britânica e A paciente silenciosa de Alex Michaelides, autor britânico-cipriota são superficialmente baseados em mitos gregos. O primeiro, obviamente em Pandora e o segundo no mito pouco conhecido de Alceste. Os dois são de mistério/suspense e muito bem escritos. São puro entretenimento não tendo a pretensão de ser algo mais, mas prendem o leitor do começo ao fim. Quem está em busca de “apenas” se divertir com a leitura eu indico esses dois tranquilamente.
Seguem as sinopses:
Pandora
Londres, 1799. Dora Blake, uma aspirante a joalheira, vive com o odioso tio no andar de cima da outrora famosa loja de antiguidades de seus falecidos pais. Depois que um misterioso vaso grego é entregue, seu tio começa a agir de forma suspeita, mantendo o vaso trancado no porão da loja, longe de olhares curiosos — inclusive dos de Dora. Intrigada com o estranho comportamento do tio, Dora procura o jovem estudioso de antiguidades Edward Lawrence, que prontamente concorda em ajudar. Edward acredita que o vaso seja a chave que vai abrir as portas de seu futuro acadêmico. Dora vê o vaso como uma chance de estabelecer o próprio nome, além de restaurar a loja à sua antiga glória e escapar de seu tio nefasto.
Mas o que Edward descobre a respeito do vaso faz Dora questionar tudo em que ela acredita sobre sua vida, sua família e sobre o mundo como ela o conhece. À medida que Dora descobre a verdade, ela entende que algumas portas estão trancadas e alguns mistérios estão enterrados por algum motivo, enquanto outros estão mais próximos da superfície do que parece.

A paciente silenciosa
Alicia Berenson tinha uma vida perfeita. Ela era uma pintora famosa casada com um fotógrafo bem-sucedido e morava numa área nobre de Londres que dá para o parque de Hampstead Heath. Certa noite, Gabriel, seu marido, voltou tarde para casa depois de um ensaio para a Vogue, e de repente a vida de Alicia mudou completamente…
Alicia tinha 33 anos quando deu cinco tiros no rosto do marido, e ela nunca mais disse uma palavra.
A recusa de Alicia a falar ou a dar qualquer explicação transforma essa tragédia doméstica em algo muito maior – um mistério que atrai a atenção do público e aumenta ainda mais a fama da pintora. Entretanto, enquanto seus quadros passam a ser mais valorizados que nunca, ela é levada para o Grove, um hospital psiquiátrico judiciário na zona norte de Londres.
Enquanto isso, Theo Faber é um psicoterapeuta forense que espera há muito tempo por uma oportunidade de trabalhar com Alicia. Ele tem certeza de que é a pessoa certa para lidar com o caso. No entanto, sua determinação para fazê-la falar e desvendar o mistério de por que ela atirou no marido o arrasta para um caminho tortuoso que sugere que as raízes do silêncio de Alicia são muito mais profundas do que ele jamais poderia imaginar.
Porém, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?

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