Ciência e religião, por Frei Betto e Marcelo Gleiser
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Papo aberto e inteligente, que tive a sorte de presenciar.
Abaixo transponho alguns trechos para vocês, na minha versão tirada de memória e de poucas anotações.
Frei Betto:
Não há nada de teologia na Bíblia, ela é uma serie de “causos”, de historias sobre o povo judeu escrito numa linguagem popular. E a linguagem popular não é teórica, é imagética. Isso deu margem a interpretações literais para os que não entendem bem essa forma de expressão.
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A experiência de Deus é uma experiência amorosa.
Livro: A obra do artista, editora José Olympio
Marcelo Gleiser:
Uma das grandezas do homem é ir à busca do mistério. É essa inquietação humana que nos leva a descobertas e desvendamentos.
A ideia da raridade da vida inteligente no universo nos dá um papel cósmico maior do que era antes.
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O dogma absoluto da ciência é que se uma hipótese não é testada ela não é ciência. Isso complica pensar na hipótese da existência dos multiuniversos.
A meditação é outra forma de relação com o universo, é uma espécie de captação com algo que é maior do que você.
Livro: a criação imperfeita, editora Record