O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Indicação de livros: Todas as sextas e Morder um pêssego


Eu tenho um gosto “meio” esquisito: adora assistir reality shows de culinária/gastronomia. E adoro também ler livros autobiográficos de chefes de cozinha, apesar de cozinhar muito pouco e sofrivelmente. E também não frequento restaurantes badalados. Mas como gosto não se discute, nem mesmo o da gente, quero indicar aqui dois livros dentro dessa categoria que gostei muito. O primeiro é TODA SEXTA-FERIA, da chefe Paola Carosella. Nele ela conta de forma muito honesta sua difícil infância com dois pais muito problemáticos e os fortes perrengues que ela passou ao construir sua carreira nesse meio tão competitivo e machista que é a alta gastronomia. E o livro também traz várias receitas, que não preciso  dizer, sequer tentei fazer.

O segundo é MORDER UM PÊSSEGO do chefe americano coreano David Chang. Assim como Paola ele conta de forma muito clara, às vezes quase crua, suas conquistas, mas também os imensos problemas vividos nessa carreira e suas dificuldades pessoais, que não são nada poucas. Relata inclusive, de forma bem  aberta,  sua luta para lidar com sua bipolaridade. Mesmo que você como eu não cozinhe,  são duas histórias de vida que valem a pena ler.
Seguem as sinopses:

TODAS AS SEXTAS: Todas as sextas, livro vencedor do Prêmio Jabuti, combina um relato autobiográfico arrebatador e uma seleção com mais de 90 receitas que fizeram o sucesso dos menus executivos da chef Paola Carosella às sextas-feiras em seu restaurante Arturito, em São Paulo.
A prosa poética de Paola revela uma mulher batalhadora, determinada e vitoriosa, que transcendeu os percalços da vida com a ajuda da cozinha. Suas receitas, com histórias e comentários instigantes, transbordam generosidade, gratidão, amor e excelência técnica. E as belíssimas imagens do premiado fotógrafo britânico Jason Lowe completam o livro de forma natural, como Paola tanto gosta.

MORDER UM PÊSSEGO: Um livro de memórias corajoso e bem-humorado sobre os sucessos e decepções de um dos grandes nomes da culinária mundial.
Como um filho de imigrantes, que teve um desempenho ruim na escola e foi um prodígio do golfe, depois formou-se em teologia na universidade e estudou gastronomia por apenas seis meses, ocupando cargos de pouco prestígio em um punhado de cozinhas, abriu um restaurante em Manhattan que rapidamente revolucionaria a culinária mundial? Em seu saboroso livro de memórias, que logo se tornou best-seller do New York Times , David Chang – chef do Momofuku responsável pelo boom da cozinha ásio-americana contemporânea – procura explicar sua ascensão meteórica enquanto tenta, ele mesmo, compreendê-la. O resultado é um misto de relato íntimo e reflexivo de impressionante franqueza com uma crônica bem-humorada dos bastidores do mundo dos restaurantes no século XXI.

“Das cozinhas estreladas às calçadas de NYC em 11 de setembro… This is Dave Chang!” ― Alex Atala

“David Chang é mágico.” ― Ferran Adrià, considerado um dos melhores chefs do mundo

“Todo o hype é justificado. […] David Chang deu uma nova direção ao ramo dos restaurantes e da gastronomia.” ― Anthony Bourdain, autor de Cozinha confidencial

“Uma autobiografia franca e vulnerável que vai te fazer rir e chorar ao mesmo tempo. […] Uma leitura absolutamente imperdível.” ― CNN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.