O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Mergulhando na enxaqueca

Karen Hofstetter

É possível enxergar uma enxaqueca de outra forma ? Nesse trecho Dunia leva sua enxaqueca para um lugar muito feminino e simbólico, e que expande nossas  fronteiras de pensamento. 

“A gente criou uma cultura que deslegitima o invisível, em todos os sentidos, e o feminino está nas entrelinhas, no invisível, na imagética. Se você não entra nesse invisível e não dá crédito a ele, você não está em conexão. Podemos dar cursos maravilhosos sobre feminino, mas se fica no intelecto não experimenta o feminino.

É por isso que a natureza conecta tão bem, porque aos poucos você vai entrando na relação com a vida. Muitas mulheres vão para o sítio e adoecem. Lógico que adoecem! Estão tão concretas que precisam entrar num processo de doença para ir para outro nível de consciência. Eu experimento isso direto!

Os últimos anos têm sido os mais interessantes da minha vida, porque experimento a doença como um presente. Por exemplo, tive por muito tempo enxaqueca. E um dia, percebendo a incoerência da medicação com aquilo em que acredito, em vez de ir buscar uma solução para a enxaqueca eu mergulhei nela. E, para a minha surpresa, o que aconteceu?

Comecei a viajar como se tivesse tomado alguma droga poderosa. Entrei em processo de lembranças, de emoções. Passei a fazer isso também com outros processos. O que me vem – raiva, inveja – entro nelas e fico ali, fora dos conceitos e dentro da frequência corporal até ver o que acontece. Na maioria das vezes não entendo o que aconteceu. E ser capaz de lidar com o que a gente não entende é o mais difícil”.

Depoimento de Dunia para o Circulo de Mulheres – as novas irmandades, link no menu

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