O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Os campos mórficos de Rupert Sheldrake e Jung


Rupert Sheldrake formou-se em biologia em Cambridge, onde também fez o doutorado e tornou-se diretor de um departamento de bioquímica, além de estudar filosofia e historia da ciência em Harvard. Qualificações não lhe faltam, portanto, para defender sua teoria dos campos mórficos, que, em resumo, são estruturas ou redes invisíveis carregadas de informações que organizam, comunicam, conectam e dão forma a todos os seres e a seu comportamento.

Uma ideia que me parece arquetípica em si e que também dá certo embasamento aos arquétipos junguianos. Especificamente sobre isso, Sheldrake cita Jung na entrevista que recentemente ele deu em Londres para nossa amiga Monica Martinez, link aqui. Em certa parte dessa entrevista, ele diz: “Quando falei sobre minhas ideias na Índia para pessoas com background budista, em vez de se assustar em como muitos em Cambridge, eles apenas diziam: “Claro, é isso que nossos filósofos têm dito há milhares de anos”.” Pois é. 

O vídeo explica sucinta e didaticamente a teoria, que no mínimo é revolucionária para os modos (ainda!) cartesianos de fazer e pensar a ciência.  


2 comentários

  1. Gosto muito das idéias de Sheldrake, já li vários livros dele e acho revolucionários para a mentalidade ocidental.
    Obrigada pelo link com a entrevista, vou conferir.
    Bjs e ótima semana

  2. Revolucionario mesmo, em muitos sentidos. beijos!

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