O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

              Autocompaixão

Tempinho atrás postei aqui sobre isso, e agora volto porque muitas de nós temos uma autocrítica destrutiva que atrapalha e causa grande sofrimento. Com linguagem simples e que contempla em especial as mulheres (mas não apenas mulheres), este livro traz bastante informações e recursos práticos de como ter mais consciência e lidar melhor com isso. Trechos:

“A maioria de nossos pensamentos autocríticos assume a forma de um diálogo interno, comentários constantes avaliando o que estamos experimentando. Por não haver censura social quando o nosso interno é áspero ou insensível, muitas vezes falamos a nós mesmos de forma especialmente brutal. “Você é tão gordo e nojento!” “Foi muito estúpido o que você disse!” “Não admira que ninguém o queira!”. Este autoabuso é muito comum.

Como os autocríticos têm, muitas vezes, famílias que não os apoiam, tendem a não confiar nos outros. Isso cria um estado constante de medo, causando problemas nas relações interpessoais.

Embora seja importante vermos com clareza os nossos padrões psicológicos, é igualmente importante não nos julgarmos com base nisso. Se você é um autocrítico habitual, lembre-se de que o seu comportamento, na verdade, representa uma forma distorcida de autocuidado, uma tentativa de se manter seguro e no caminho certo. Não se critique por ser autocrítico na vã esperança de que isso vá, de alguma forma, fazer você parar de se criticar. Assim como o ódio não pode vencer o ódio, o autojulgamento não consegue frear o autojulgamento.

Portanto, a melhor maneira de combater a autocrítica é compreendê-la, ter compaixão por ela e, depois, substitui-la por uma resposta mais amável.”

Autocompaixão – Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás. Kristin Neff, Ed Lucida Letra