O Feminino e o Sagrado um jeito de olhar o mundo

Refletindo com Sam Keen


Paradoxalmente, um indivíduo se torna mais forte, mais cheio de vida e mais sensível quando descobre as contradições da sua psique.

Somente conseguiremos dignidade e domínio sobre nossas vidas quando criarmos nossas narrativas pessoais, dramatizarmos nossa existência e forjamos um mito pessoal coeso que combine elementos de nossos mitos familiares e culturais com aquelas histórias que provêm exclusivamente de nossa experiência.

Ser alguém é ter uma história a contar. É isto que a distingue como pessoa e define a jornada que ela empreende através da vida.

Embora os mitos pessoais deem um sentimento de identidade, coesão e segurança, se não sofrerem uma revisão de tempos em tempos acabam se tornando inibidores e maçantes. Para nos mantermos pessoas vibrantes ao longo de toda a existência, temos que estar sempre nos inventando, compondo temas novos para nossas narrativas de vida.

Quando contamos nossas histórias uns aos outros, nós, a um só tempo, descobrimos o significado de nossas vidas e nos curamos de nosso isolamento e solidão. Por estranho que pareça, o autoconhecimento começa pela auto revelação.

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