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Fernando Pessoa fala sobre destino

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Ainda seguindo aqui o tema destino, a psicoterapeuta Patricía Pinna Bernardo cita Fernando Pessoa para colocar um ponto de vista inspirador no nosso livro Círculo de Mulheres:

“O Fernando Pessoa, como Ricardo Reis [um de seus heterônimos], tem um poema de que gosto muito: “[…] como acima dos Deuses o destino é calmo e inexorável, acima de nós mesmos construamos um fado voluntário […] E que quando entramos pela noite dentro por nosso próprio pé entremos”.

O que as moiras tecem para uma vida ninguém pode mudar, você tem de passar por aqueles desafios, nenhum deus pode tirar o que elas criaram para você, mas eles podem te dar instrumentos para você atravessar o que tiver de atravessar. E, se o que elas decidem nem os deuses podem mudar, então que a gente construa um fado, um destino voluntário. Posso trazer meu fado, esse destino, para minha mão e transformá-lo em meu e em uma coisa a meu favor, e para o bem de todos.

Foi o que fiz na época do meu mestrado: me recusei a ser vítima. Assim você transforma seus problemas na sua força e aí você se empodera. E de um poder que não é egoico, é o poder conferido por essa entrega à vida, o poder maior do qual você é canalizador e representante. É você ser rei e rainha do seu reino e transformar a sua história no seu mito pessoal. E, quanto mais maestria você tiver em viver sua história, mais vai poder iluminar e inspirar as histórias das outras pessoas.”

Cículo de Mulheres, as novas irmandades – Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro, link no menu

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